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Liberação de crenças: um relato pessoal

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Outro dia contei pra um amigo como entendo em mim o processo de liberação de crenças, ele disse que foi o colo que ele precisava e que o ajudou a compreender o momento desconfortável de não se reconhecer direito em si mesmo. Isso me motivou a compartilhar no facebook e agora aqui também.
Então lá vai. Meu processo de descolamento de crenças...
Num primeiro momento é como se tivesse um papel colado na testa, com a frase da crença (tipo essa da foto: eu não posso errar), não tenho consciência que está lá, é parte de mim, influencia minhas emoções pensamentos e atitudes sem eu perceber.
De repente percebo que tem algo estranho, que não faz muito sentido, descubro um papel colado na minha testa, apenas isso. Fico um pouco confusa e aérea, meu incômodo é bem leve.
Fico curiosa, quero saber o que está colado em mim, quero entender mais e começo a coçar minha testa, para descolar esse papel...começo a ficar irritada junto, tem algo colado no meu corpo, que não faz parte de mim...
Quero saber tudo: o é esse papel? O que tem escrito? Porque tá ali?
Não consigo, não está dentro do meu campo de visão. Às vezes sinto raiva e coloco a culpa em outras pessoas e situações (quem colocou isso na minha testa? Não fui eu, foi alguém, me sacanearam).
Aos poucos vou conseguindo descolar e trazendo para a frente dos meus olhos, a frustração e raiva continuam, até mais intensas, tem algo escrito e não sei o que é, só enxergo pedaços de letras.
Só queria ler tudo e jogar fora o papel e todo o desconforto que está dentro de mim (é pedir demais? Indignada e me vendo como vítima de um papel colado). Nesse momento é difícil me reconhecer, às vezes vem um desânimo, o que fazia sentido já não faz mais, o mundo fica cinza...
De repente consigo distanciar mais um pouquinho, enxergo letras, ainda não a frase. Ainda está perto demais dos olhos.
Vem um misto de vazio no estômago e no peito por algo que era parte de mim já não é mais, com um leve alívio e ânimo por me sentir mais perto de descobrir o que é...
Em seguida consigo distanciar um pouco mais e ler toda a frase. Vem uma raiva de mim, por ter acreditado naquilo a vida toda e não ter percebido e feito algo com aquilo antes. Mais frustração e culpa, pois já estou consciente da crença, mas ainda não sei o que fazer com ela. Vejo a frase e o papel na minha mão e os seguro com força, tenho apego e não consigo jogar fora (se eu jogar fora algo que fez parte de mim por tanto tempo, o que vai ser de mim?)
Aos poucos vou conseguindo olhar para o papel, ler o escrito e perceber menor envolvimento emocional, vou distanciando e abrindo minha mão... me sentindo um pouco mais confiante e certa de que ninguém tem culpa por aquilo ter feito parte de mim (pelo papel que estava colado na minha testa, comemoro a autorresponsabilidade).
Começo a perceber que tenho opções para cuidar de mim e soltar esse papel...que inclusive tenho escolhas positivas e carinhosas de como descarta-lo...
Então começo a sentir uma paz interior mais forte e chega o momento de deixar ir... assopro com respeito e gratidão por todo o processo que é pura expansão de consciência.
Assim aumenta ainda mais a paz interior, o mundo se abre e fica mais colorido do que era antes, com novos sentidos, o entusiasmo e alegria com o novo é igual de criança, me sinto livre, leve e feliz.... às vezes me esqueço que um dia já tive aquela crença...
É mais ou menos assim.... espero que esse relato contribua com você também. 
Beijos
Dani Putnoki / Sintonia - Afinando sua comunicação com você e com o mundo


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